segunda-feira, 22 de julho de 2013

Carreira: Arrebentando em sampa

No jornalismo, no teatro ou na publicidade, carreira da rio-verdense Heide Guimarães em São Paulo deslancha em ritmo supersônico.
A rio-verdense Heide Guimarães é a mais nova apresentadora do No Break, um programa musical com clipes, notícias, entrevistas e curiosidades do canal Mix TV. Antes de encarar mais esse desafio profissional, essa super gata de 27 anos já fez de tudo um pouco. Formada em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, ela já se embrenhou nos caminhos do cinema, teatro e da publicidade.
Como modelo, a morena de sorriso iluminado já estrelou em rede nacional comerciais na TV de marcas como Chevrolet, Avon Internacional e Engov. Para ganhar mais desenvoltura diante das câmeras, fez aulas de teatro e acabou ganhando outra profissão: a de atriz. Ela se interessou pelo cinema, encarou o curso da diretora Fátima Toledo e já gravou alguns curtas-metragens. Visando centrar fogo na telona, ainda consegue achar tempo para fazer aulas com um preparador de elenco.

Caminhos
Antes de apresentar o No Break, Heide comandou durante quase seis anos o Espaço Mix, um programa cultural jovem, com reportagens descontraídas e irreverentes. Sem nunca perder o friozinho na barriga, entrevistou artistas consagrados do teatro, música, cinema e das artes plásticas. O trabalho rendeu visibilidade no meio artístico e ela se aventurou em inúmeras viagens e esportes radicais. 
Sempre determinada, ela começou a trabalhar ainda na faculdade de jornalismo. “Eu não queria começar depois de formada. Tinha vontade de aprender TV, praticar e colocar a mão na massa o quanto antes.” No primeiro ano do curso, foi fazer um trabalho no jornal O Estado de S. Paulo (Estadão) e saiu de lá como estagiária. Ali passou por todas as editorias e, ao longo de seis meses, teve a oportunidade de acompanhar o dia-a-dia da redação de um dos principais jornais impressos do País.

Logo depois conseguiu um estágio no Jornal da Metodista, veiculado num caba a cabo do ABC Paulista. Foi o primeiro jornal “de verdade”. Além de fazer reportagens, apresentava a previsão do tempo. “Aí o sotaque pegou.” Ela conta que chorou muito, mas decidiu ir à luta. Procurou ajuda de uma fonoaudióloga para perder o “R” puxado e o jeito goiano arrastado de falar. Comedora de arroz com pequi, ela consegue fazer o sotaque sumir quando a câmera é ligada, mas basta falar um pouquinho com a mãe e as amigas para voltar tudo. “O sotaque goiano faz parte de mim. É algo que não quero perder.”
“Nunca tive um Plano B”
Ainda no colegial, Heide já estava decidida e segura de que seu alvo era o jornalismo. Ela gravava no videocassete as matérias da TV e depois ficava analisando o texto e estudando a desenvoltura dos repórteres. Aos 16 anos, deixou a casa dos pais em Rio Verde para fazer cursinho em Ribeirão Preto (SP). Dali para a capital paulista foi um pulo.
“Foi um período muito difícil porque me dividia entre faculdade, trabalho na TV e teatro em São Paulo”, diz, relembrando o tempo longe da família e amigos. “Natal? Ano Novo? Passava na bancada, apresentando e produzindo matérias.” Para dar conta de tudo e não desistir do sonho, dormia apenas três horas por dia. De lá para cá, ainda foi repórter do programa “De mãe pra mãe”, veiculado na TV Bandeirantes.
Embora diga que seja cantora apenas “debaixo do chuveiro”, os amigos revelam que ela tem talento para o canto e o violão. Recentemente, ela descobriu os esportes radicais e o muay thai para ter fôlego de atleta. Perfeccionista incorrigível, afirma que o sacrifício valeu a pena. “Ganhei novo olhar, novas habilidades, novos sonhos.”

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