segunda-feira, 22 de julho de 2013

Culturama: Livros

Roteiro Fotográfico
Tendo como tema principal os pontos históricos de Rio Verde, o fotógrafo Hugo Buarques apresenta em uma obra com mais de 140 fotos toda a riqueza cultural e natural da cidade. “Rio Verde, uma história fotográfica” é um passeio guiado pela natureza exuberante e pela arquitetura do município. Ao invés de simplesmente enumerar os pontos turísticos, o autor organizou um roteiro que leva o leitor a percorrer um caminho real e identificável, porém descompromissado pelas ruas. “Se ao final dessa viagem fotográfica o leitor conhecer um pouco mais sobre a história da cidade e se orgulhar por conhecê-la, teremos cumprido nosso objetivo.” Confiante no valor histórico do projeto, Hugo já partiu em busca de parcerias para colocar o livro no mercado.
Foto: Hugo Buarques

Memorial
A Academia Rio-verdense de Letras, Artes e Ofícios (Arlao) lança em julho o livro “Rio Verde Memorial III”, que reúne perfis de 45 personalidades locais consideradas importantes para o desenvolvimento social e cultural do município.

Nos caminhos da ficção
Autor de quase 20 livros sobre a história de Rio Verde e do Estado, o escritor Filadelfo Borges de Lima decidiu enveredar agora pelos caminhos da ficção. O jataiense radicado em Rio Verde lança este ano dois livros de contos. No primeiro, ainda sem título definido e em parceria com Alberto Rocco, ele narra relacionamentos pouco convencionais em estórias que deixam transparecer forte crítica aos costumes da sociedade. O segundo livro, também já editado, deverá se chamar “Se é que vale a pena.” 

Maldição palaciana
“Como é que um homem importante e famoso como Pedro Ludovico Teixeira, que construiu Goiânia e foi governador de Goiás, foi parar na cadeia? Gente assim não é presa à toa.” Tentar responder a essa pergunta foi o ponto de partida para o escritor jataiense Dorival Carvalho Mello escrever o livro “Barros – Maldição Palaciana no Sudoeste Goiano.” De posse de vasto acervo de documentos oficiais e jornais da época, ele narra o período de barbárie que antecedeu a Revolução de 1930 em Goiás. É um dos poucos livros a se aprofundar na identidade de Erckonwald de Rego Barros que, acobertado pelo manto de delegado regional concedido pelo governo de Brasil Caiado, comandou toda a sorte de crimes e torturas em Rio Verde, Jataí e Serranópolis na década de 1920. 

“O Estado de Goyaz, há mais de vinte annos, deixou de ser o Estado de Goyaz. Há mais de vinte annos que o Estado de Goyaz é uma grande senzala cheia de captivos. O povo goyano está, há mais de vinte annos, esperando um treze de maio. Todo mundo sabe também que o Estado de Goyaz é uma enorme fazenda cheia de colonos. E todo mundo sabe que o povo goyano vive trabalhando para o dono da fazenda.” (Trecho de matéria publicada pelo jornal Lavoura e Comércio, de Uberaba (MG), satirizando o governo da oligarquia dos Caiado).

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