Criado no final de 2010, a entidade já conta com sede própria e tem até pista de pouso. Longe dos fios elétricos e cercado apenas por uma grande plantação de soja na zona rural, o clube reúne dezenas de praticantes todos os finais de semana. Algumas réplicas de aviões clássicos chamam a atenção, como o Piper J3 - uma espécie de “Opalão” dos ares - pilotado pelo engenheiro agrônomo Milton Prearo. Membro do clube desde a criação, o médico Wendel Rodrigues possui nada menos do que três aeromodelos e seis helicópteros. Além, é claro, de um avião de verdade: um Kolby Flyer que volta e meia o leva ao litoral e a vários outros destinos. A paixão pela aviação foi herdada do pai, que era piloto profissional. Segundo ele, o aeromodelista tem uma experiência completa de aviação. “Tudo funciona como um avião de verdade.”
Embora esteja longe de ser considerado um esporte barato, o aeromodelismo tem conquistado um número cada vez maior de adeptos graças à possibilidade de adquirir peças e modelos prontos a preço de banana da China. Demora para chegar, mas sai bem mais em conta do que importar dos EUA ou comprar em lojas especializadas. Somado ao custo do rádio controle, um aeromodelo elétrico simples custa em torno de 1.200,00 reais. Aparelhos mais sofisticados, equipados com turbinas e trem de pouso, podem chegar a 30 mil reais. Para não jogar literalmente dinheiro pelos ares, o ideal é que o iniciante faça um treinamento com simuladores que podem ser baixados da internet antes de levantar voo.
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