terça-feira, 7 de agosto de 2012

Motor: Um palácio sobre rodas

Imortalizado em filmes de Hollywood e, até 2003, carro oficial dos presidentes dos EUA, Lincoln Continental tem todos os itens de um carro de luxo moderno e 365 cavalos de potência.
O interior do Lincoln Continental Mark III já foi descrito pela crítica especializada como um cruzamento entre o cockpit de um jato, uma antiga casa na Inglaterra e a modernidade de Las Vegas. Dono de um modelo 1971, o empresário rio-verdense Fabiano Ferrari prefere comparar o carro a um “tapete voador.” Não é para menos. O imponente veículo de 5,5m de comprimento tem todos os itens de um carro de luxo moderno. Só que com muito mais estilo.
Além do ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e banco do motorista com comandos elétricos, o gigante é equipado com o sistema eletrônico de freios Sure-Track - uma espécie de avô do ABS - e piloto automático. O porta-malas também tem acionamento elétrico e os faróis embutidos são ativados por meio de um sistema a vácuo.  O painel tem detalhes de madeira nobre e é composto por cinco mostradores quadrados de cantos quadrados, incluindo um relógio suíço Cartier. A grade frontal com aspecto de palácio greco-romano chama a atenção, mas a marca registrada da Lincoln é a tampa do porta-malas sugerindo esconder um estepe. Lançado por uma divisão da Ford Motor Company nos EUA, o top de linha da Lincoln foi imortalizado em vários filmes de Hollywood e, até 2003, era o carro oficial dos presidentes norte-americanos. Foi em um deles que, no dia 22 de novembro de 1963, John Kennedy foi assassinado.
Para mover suas mais de 2 toneladas, o Mark III esconde sob o longo capô um motor V8 de 7.5 litros, capaz de produzir uma força bruta de 365 cavalos de potência. Segundo Fabiano, economia de combustível não é o forte deste cupê de três marchas, que leva 8,3 segundos para ir de 0 a 100 km/h. Sem pisar fundo, ele consome um litro de gasolina a cada 3,5 km. Desde que descobriu o carro em um “cemitério” de Lincolns na Pennsylvania (EUA) há quase quatro anos, o empresário  rodou menos de 500 km. Avaliado em cerca de 130 mil reais, o veículo demorou seis meses para ser restaurado por Fabiano e seu pai e mantém 100% de originalidade, com destaque para o teto revestido em vinil, o mesmo que veio da fábrica 41 anos atrás. 

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